sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELÍZ ANO NOVO!

Desejo a todos aqueles que vêm a este espaço um 2012 que seja em tudo diferente daquilo que nos andam a mentalizar.

FELÍZ ANO NOVO


Para que a música vos ajude não só na Passagem  do Ano, mas também durante todo o ano, aqui vos deixo aquela que é uma das minhas preferidas.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nova Página Oficial dos DIAMANTES NEGROS

Após algum tempo de letargia da nossa página anterior, que já tinha tido em tempos visibilidade, e bastante movimentação, esteve de férias, e ressurge agora, com outro visual, para lhe dar arejamento e mais visibilidade.
O Jaime, nosso baixista, todo ele virado para a informática e, mais uma amiga nossa a Célia, também ela expert na matéria, fizeram quanto a mim um trabalho, só ao alcance de poucos, excelente não só pelo  grafismo como pela informação, e, pistas que se podem seguir, onde haja algo que aos DIAMANTES NEGROS, e seus elementos diga respeito.
Visitem-nos Aqui.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

RETIRO do FORTUNA, o evento.

Numa altura em que as notícias fazem eco,  da perca do hábito de leitura, em que os professores nas escolas tentam (alguns), fazer com que os seus educandos se interessem pela mesma, em altura de crise de muitas coisas, além da económica, o meu amigo José Branco do Nascimento, devido ao seu valor, como pessoa que escreve como poucos, encontrou  numa Editora do Porto, parceria para publicar o seu livro Retiro do Fortuna, que já é um êxito.
Foi um êxito. Os representantes da Editora que tem de seu nome, "EDITA-Me", deslocaram-se propositadamente da capital do norte, para o lançamento do livro, nunca tinham estado com o Zé, só o conheciam pela foto do Gmail, foi tudo tratado por email, foi um género de amor á primeira vista.
Quando se trata de pessoas confiáveis, tudo se resolve com facilidade.
O representante da editora Sr. Carlos Lopes, veio acompanhado de um pianista, e de uma senhora que leu passagens engraçadas e interessantes da obra.
O evento como sabem estava agendado para a tarde do dia 3 de dezembro às 16 horas no Salão de Festas da SOCIEDADE UNIÃO SINTRENSE, que estava cheio, atrazou-se um bocado ou não se estivesse em Portugal, (coisa que o Zé não deve ter gostado muito, porque ele não é de falhar nos horários), o primeiro a falar foi o Sr. Carlos Lopes, que começou por dizer que estava absolutamente espantado, por ver uma casa cheia daquela maneira, coisa que ele como pessoa experimentada no assunto há muito tempo que não assistia. Prosseguiu numa abordagem ao livro, ao mesmo tempo que ia fazendo perguntas directamente ao Zé Nascimento, tanto da obra como da pessoa em si. O Zé é um tremendo de um petisqueiro, e no livro isso ressalta a cada passo, de tal modo que lá surgiu a pergunta mais ou menos assim.
P.-Donde lhe vem a veia para a culinária?
R.-Eu em casa convivi com grandes mestres, a minha mãe era uma grande cozinheira, e o meu pai fazia petiscos como poucos, e eu quando casei com a Ana Maria, ela sabia "aquecer àgua", de modo que tive que por à prova toda a gama dos meus recursos.
Aqui eu acrescento, que o Zé ainda nem sequer sabia quem era a Ana Maria, já eu tinha comido uma omelete de atum, num acampamento na Costa da Caparica, que ainda hoje é falada na minha casa, nunca ninguém tinha provado, ou sequer ouvido falar em tal comida.
A assistência estava agarrada, com toda aquela envolvência, a senhora que dizia muito bem, o pianista soube prender as pessoas, com temas simples agradáveis e apropósito. Estariam bem perto de 200 pessoas, e foi tudo muito bem sequenciado sem ser uma chatice, estava-se entre amigos, mas quando o assunto é aborrecido nem os amigos nos perdoam. Foi muito bom.
Depois achei que poderia ter sido muito melhor. A finalizar uma pequena actuação dos DIAMANTES NEGROS, tivemos problemas em fazer o alinhamento, não sabiamos bem o que se pretendia, eu antes de começar disse a um amigo, agora vamos nós espantar a caça toda, este pessoal vai-se todo embora com a berraria que a malta vai fazer.
O Zé tinha estado antes a programar o sítio onde daria os autógrafos aos compradores do livro ali presentes, e foram sempre locais longe do palco, porque ele conhece-nos bem, os Editores que tomaram as rédias do evento deixaram-se ficar em frente ao palco onde fizeram toda a apresentação do livro, só lá devem ter ficado dois ou três compassos do primeiro tema, foi logo tudo a andar dali para fora, com os primeiros acordes do Cocaine do Eric Clapton.
Era difícil acertar com o alinhamento, não era um baile, não era um concerto, aquilo era mais uma passagem musical para preencher o espaço dos autógrafos, fizemos o nosso melhor pensando nisso tudo, achando eu que tocámos muito forte, também porque não estávamos a trabalhar com o equipamento que nos custuma ser facilitado na SUS, que é excelente, e desta feita, era algo que tinha força mas pouca qualidade.
Ressalta disto tudo uma tarde de sábado muito bem passada, algo muito diferente do habitual para a maioria das pessoas presentes, o Zé verificou certamente, que está rodeado de amigas e amigos que lhe querem bem, apreciadores ao mesmo tempo das suas qualidades literárias, e que anseiam pela publicação de mais obras.
Caro Amigo, como eu digo muitas vezes, "é sempre a aprender"!, para a próxima conta connosco, que se as pessoas tiverem paciência para nos ouvirem, certamente vamos tocar menos forte, e já com a lição melhor sabida.

A seguir indico alguns locais de venda com parceria com a Edita-Me, e que poderão utilizar em caso de interesse:

Livraria D. Pepe - R. de Chartres, 76 Évora

Livraria Capítulos Soltos - R. Stº André, 93 r/c Braga

Livraria 100ª Página - Av. Central 118/120 Braga

Livraria Barata - Av. de Roma, 11 A Lisboa

GATAfunho, Loja de Livros - R. Mesericórdia, 14 Lisboa

FNAC - Mar Shopping  Matosinhos

FNAC Sta. Catarina  Porto

FNAC Norte Shopping - Porto

FNAC Gaia Shopping  V. N. de Gaia

Livraria Nunes - Av. Boa Vista, 887 Porto

Um abraço, de Parabéns ao JOSÉ BRANCO DO NASCIMENTO - Zé para os amigos.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

As melhoras companheira!

Sintra 15 de novembro de 2011.
Escrito na data acima, depois de muito pensar resolvi publicar, porque a minha companheira de caminhada ao longo de quarenta e muitos anos ainda sofre, depois de duas pequenas cirurgias, seguidas.
Isto incomoda-me bastante, porque eu não quero vê-la sofrer.
                                                               
A vida coloca-nos muitas provas de superação, e quando obstinadamente caminhamos para a idade de ouro, ao mesmo tempo, aquela em que muitos de nós vão começando a ter problemas com o desgaste, e o peso dos anos, surgem as surpresas.
Amiga, logo hoje 39 anos depois de me teres dado o privilégio de ser pai. Uma daquelas doenças traiçoeiras, obrigou-te a mais uma intervenção cirúrgica.
Eu, a família e todos os teus amigos, desejamos que consigas superar do mesmo modo como enfrentás-te todos os problemas até hoje, corajosa e bravamente.
Há trinta e nove anos que este dia, é sempre um dia de reunir a família, tem havido sempre uma festa, maior ou menor conforme a disposição e disponibilidade, mas nunca falhámos no dia do aniversário da nossa filha, que adora fazer anos, hoje teve que estar junto da mãe e do pai na clínica a apoiar, ajudar a mãe, e porque não o pai que sózinho não teve força para ver a companheira debilitada e doente.
Estes miseráveis dias, em que de momento a momento somos confrontados com a crise, estamos a ser postos à prova na nossa família com diversos problemas, como que para aferir da nossa capacidade de sofrimento e de superação.
Como alguém já disse temos que ir à bruxa!
Não será por aí!
Seremos fortes e valentes psicológicamente para vencer, esta altura da nossa vida menos boa.
Um beijo companheira.
Publicado em 30 de Novembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A doença da Europa, ou o que eu gostava de ter escrito.

Estou muito preocupado com esta situação politico-económica, não vejo nenhuma vontade de alguém resolver o problema, e também não me parece existir gente com capacidade para o fazer.
Com a devida vénia, vou publicar um texto escrito pela Dr. Ana Gomes, também ela radicada em Sintra, não sei se sintrense de gema, mas gente deste é que faz cá falta.
                                                             -------//-------

A eurodeputada socialista tece duras criticas à Alemanha por não assumir as suas obrigações como mais forte e rica potência europeia.
Num artigo publicado hoje no 'DN', Ana Gomes diz que "o euro pode ruir amanhã: por mais cimeiras que façam, esses aprendizes de feiticeiro não controlam o feitiço que puseram à solta nos mercados financeiros".
Escreve a eurodeputada que as reacções tardias e insuficientes ao problema da dívida fizeram com que os especuladores percebessem que vale a pena especular. "A especulação já dobra Espanha e Itália e ameaça França". Por isso, "é urgente que a Alemanha deixe o BCE assumir-se como financiador de último recurso na zona euro", sublinha.
É que "os vossos superavites orçamentais, amigos alemães, são contrapartida dos nossos défices", critica a eurodeputada.
Isto porque "quem encorajou os nossos governos, bancos, empresas e cidadãos a endividar-se foram os vossos banqueiros, empresários e caixeiros viajantes, instigando-nos a tirar partido do baixo juro do euro para lhes comprar submarinos, carros, equipamentos e tecnologias", acusa Ana Gomes.
E continua: "A falta de competitividade das nossas economias não é só culpa nossa: a UE desindustrializou-se nas últimas décadas, pagou a agricultores para não produzirem e a pescadores para não pescarem."
A eurodeputada deixa ainda um apelo à Alemanha: "Para não terem de nos sustentar, deixem mutualizarmos a dívida, para voltarmos aos mercados a juros comportáveis; respeitando regras, bem-entendido, mas beneficiando da boa notação que vocês e poucos na zona euro ainda mantêm. Chamem-lhes eurobonds, obrigações de estabilidade" ou o que queiram".
Ana Gomes conclui com uma chamada de atenção aos cidadãos alemães: "Não criámos a UE para a ver agonizar agora, com mezinhas Merkozy. Digam aos vossos governantes que queremos a Alemanha europeia, mas nunca engoliremos uma Europa alemã".

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lançamento do livro RETIRO da FORTUNA


O nosso amigo Zé Nascimento vai lançar no próximo dia 3 de dezembro na Sociedade União Sintrense, mais um dos seus livros. Este, pretende-se com mais pompa e circunstância. Sim porque o Zé, não é "virgem" nestas andanças já tem mais que uma publicação, por aí nas mãos de alguns dos seus amigos.
Eu tive o privilégio de ler o livro a PENSÃO IDEAL, e como o escritor faz parte da minha infãncia, estava sempre a ver se apanhava algum bocadinho que fizesse parte da nossa história comum, mas qual quê, ele lá se terá inspirado em muita coisa, porque os anos e as experiências já são muito diversas. Quem tem a imaginação dele, e escreve como ele, estamos certamente na presença de mais um sucesso.
Vai ter tudo o que um evento desta natureza tem normalmente, e, porque o Zé faz parte da hitória dos Diamantes Negros, ele convidou-nos para participar, ao que nós acedemos com todo o gosto, vamos lá estar.
Portanto acho que estão reunidos todos os ingredientes para um bocado bem passado, pelo que convido quem passe por aqui a estar presente.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Uma das minhas Divas faz hoje anos - DIANA KRALL

Quem diria que aquela mulher, toda ela subtileza, delicadeza, sensibilidade e musicalidade, era do signo Escorpião, como a minha filha, apenas com a diferença de um dia a minha filha fez ontem e a Diana Krall faz hoje.
Nascida em Nanaimo - Canadá em 16 de novembro de 1964, é cerca de dez meses mais nova que os DIAMANTES NEGROS.
Esta senhora começou a tocar piano aos quatro anos, nunca mais parou, os pais também estiveram sempre ligados à música. Mudaram de cidade, foram viver para Vancouver para ela prosseguir os estudos de piano, tendo vindo a estudar mais tarde nos EUA, naquela que é eventualmente a melhor escola de música do mundo, Berklee College Of Music em Boston, Massachusetts.
Já tive o privilégio de a ver ao vivo, tenho vários dvd's dela e nunca me canso de a ouvir, tenho gravado um concerto dela de hora e meia no meu ipod do carro, e passo horas a ouvir sem nunca ficar farto.
É só musicalidade.
O seu percurso artístico numa área nada comercial que é o JAZZ, está cheio de sucessos e reconhecimento do seu valor, o que é raro.
Um grande pianista com quem tive a honra de tocar doze anos, também ele um catedrático da música, aliás formado no conservatório de Lisboa, não lhe regateava adjectivos, dizia ele:
- Aquela mulher tem tudo de bom, é bonita, canta bem, e, toca bem, estas são as partes visiveis para quem saiba apreciar a sua musicalidade, e não a conheça pessoalmente, poderá até ter muitíssimos mais atributos, ou defeitos quem sabe.
De facto vale a pena ouvir esta grande artista do JAZZ.


O video que carreguei é este, porque, é uma música das minhas preferidas, tenho-a, e, ouço-a quase diariamente. Aqui era mais acertado colocar a DIANA KRALL e o seu trio, porque hoje é o dia dela, mas, os seus videos no You Tube estão codificados, não os consegui passar.
No entanto ficam muito bem servidos com estas duas grandes Senhoras da Música; - NATALIE COLE e DIANA KRALL.
Boa audição.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Os funcionários da Empresa TRATA OS NETOS!

Quando me reformei e ingressei nesta "empresa", já lá se encontrava a minha companheira, que se havia aposentado precisamente para apoiar a família, se por um lado crescia, por outro estava a ameaçar ruína, com a partida dos mais velhos. Fizemos muitos projectos, "agora é que vamos ter tempo para nós", blá blá blá...
Mentira, já me reformei à oito anos, e vivemos para a empresa.
Bem mas ao lembrar-me de focar este tema, não foi para fazer qualquer tipo de lamentação, antes pelo contrário, para nós é um prazer.
Numa das minhas atribuições, de motorista mais exactamente, tenho as minhas horas de seca, porque temos que chegar um bocado antes para ter lugar no estacionamento das Escolas, ou nas áreas circundantes.
Como tenho tempo, vou fazendo as minhas observações, tem dias e horas, especialmente de tarde quando está o sol a bater nos pára-brisas dos carros, é ver os avós de boca aberta a dormir, mais parece aqueles centros de dia pejados de velhos na hora da sesta. Eu falo de catedra, porque também lá estou, e, faço a minha perninha.
Outro lugar que deixei de frequentar, foi a esplanada dos restaurantes do Shopping Cascais, assim que me apercebi da função de lar de Terceira Idade que aquilo tem. Quando por opção preferia ficar à espera da minha mulher em vez de andar às compras com ela. Há pessoas que o seu entretenimento é estar ali, a ver passar gente, e conversar. Há clientes certos, é um autentico centro de dia, havia uns que até levavam a comidinha de casa.
Quando me apercebi, disse;- basta!
Ainda estou muito novo para estar no asilo.
Não falo disto com um sorriso nos lábios, não! Tenho pena por ver que estas pessoas, não têm meios para terem uma outra qualquer alternativa, de diversão, e para não viverem uma aposentadoria solitária, vão para ali para se sentirem acompanhados.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cada um tem o que merece.

Não sou bruxo, não tenho muita paciência para estar a perder tempo com politiquice, mas ouço, leio e vejo tudo aquilo que me possa interessar futuramente.
Já lá vão uns tempos, os dias passam tão depressa que não sei precisar se foi há um mês, mês e meio, realmente não me lembro.  Mas a propósito de um post do meu amigo Pedro Macieira, no seu blog Rio das Maçãs, eu meio desiludido com a nossa maneira de ser, se não me engano eu comentava sobre aqueles cidadãos que se propunham assentar arraiais junto da Assembleia da República.
Nesse comentário eu criticava, o modo como reagimos a tanta vigarice, como somos tão brandos com tanto roubo, como "não" reagimos, e, aceitamos pacificamente que quase nos deitem as calças abaixo, e por aqui me sirvo!...
Nessa altura eu establecia paralelo com a situação grega, afirmando quase com toda a certeza que a Grécia não ía suportar os sacrifícios que estão a preparar para todos nós!
Reagiram, foram tesos, espertos, e, para já 50%. da dívida já está perdoada, fora tudo aquilo que daqui para a frente se verá.
Na Revista STERN, um alemão que farto de pagar, escreveu uma carta aberta, e dizia que primeiro pagara para salvar os bancos, agora tinha que ir salvar os gregos, grevistas e mal comportados, que por isso deveriam ser banidos da Comunidade Europeia, blá, blá, blá.
Então um grego, Georgios Psomás, deu-lhe uma resposta pela mesma via.
Apresentando-se e dizendo que era funcionário público e não empregado público como eles depreciativamente os apelidavam, e ganhava 1000€ por mês e não por dia, dizendo então:

-"Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.
A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes “comissões” aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar".

Ao ler isto, fica-se com uma enorme sensação de que também já vi isto em algum lado!...
Os submarinos, os carros de origem alemã, velhos e novos, a entrar com toda a força pela porta dentro.
Quem os tem não tem mau gosto...
Só que meus amigos, o governo ainda tremeu um bocadinho com esta do actual lider do PS, querer contrariar esta lei, de nos tirarem os dois subsídios, salvando pelo menos um. Mas, vieram logo passados uns dias e assente a poeira, os "salvadores da pátria", tudo voltou ao início.  Já ninguém fala em safar o que quer que seja.



Outra nome que me ressaltou do que li no Post, a determinada altura está escrita a palavra:
- Mercozy! A propósito de quem dita as leis na Europa.
Genial.
Esta ilustração acima, também me chegou via net enviada por um amigo, como acho que tem todo o cabimento, aqui vai ela com a devida vénia ao seu autor, pela pertinência, sentido de humor, e da realidade dos factos.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Hoje não há transportes públicos.

Hoje o povo em geral foi confrontado com uma greve dos transportes públicos.
É um problema, para quem está dependente dos mesmos.
Uns gritam, AJUDA, outros queixam-se, isto é um CALVÁRIO, valha-me o altíssimo, e o seu CORPO SANTO, outros apelam a Jesus de BELÉM, e ao Santíssimo SACRAMENTO.
Estão longe os dias de PRAZERES para este país, que é um CAMPO DOS MARTÍRES DA PÁTRIA, as pessoas que queriam ir para BEN-FICA, ficam bem, mas, sentadas nos bancos das paragens a ver passar as horas sem transporte.
A greve é um direito!


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MAX o SHOW MAN - português!

Por causa de um post sobre o mar, publicado no blogue da minha amiga Graça Sampaio, onde figurava um video do You tube, do Charles Trénet, com a canção La Mer. Fiz pesquisa sobre o Trénet, e sobre a sua vida que não foi nada fácil no principio.
Já fora do computador lembrei-me que fui muito chegado em determinada fase da minha vida a um verdadeiro Show Man, só que Portugal é Portugal, e está tudo dito, Trénet foi conhecido mundialmente, também tinha categoria para isso, estudou muito para atingir esse patamar.
O Senhor Maximiano Sousa mais conhecido por MAX, também ele foi um criador de música e de personagens, que ao longo do seu show ele dava corpo e alma no palco, autodidata, criativo, e de uma sensibilidade artistica pouco comum.
Teve um contrato por cinco anos nos Estados Unidos, mas ao fim de dois anos estava de regresso, a sua biografia diz que foi por motivo de doença.
Foi parte integrante de muitas revistas e teatros, representava bem, trabalhou com Humberto Madeira, Solnado, e Eugénio Salvador, entre outros.
Musicalmente falando, foi baterista e vocalista do conjunto Madeirense de Tony Amaral, que deu brado na Madeira, e que foi contratado para Lisboa em 1946, mas Max, em 1948 sai e inicia a sua carreira a solo.
A sua discografia - incompleta.

Noites da Madeira/Bailinho da Madeira (78, VC, 1949)
Bailinho da Madeira/Noites da Madeira (Single, Decca/VC, 1956)
A Mula da Cooperativa / A Coisa / O Magala / O Homem do Trombone (Columbia)
Porto Santo
Sinal da Cruz
Pomba Branca, Pomba Branca/Quando a Dor Bateu à Porta (Single, Decca/VC, 1974)
As Bordadeiras
Casei com uma Velha
Júlia Florista
Maria Rapaz
Maria tu tens a mania
Mas sou fadista
Mula da Cooperativa
Nem às paredes confesso
Noite
O Magala
Porto Santo
Rosinha dos Limões
Saudades da Ilha
Sinal da Cruz
Vielas de Alfama

Estive várias vezes na sua casa em Mem Martins, quando o seu filho, e, meu saudoso amigo Henrique fazia parte dos DIAMANTES NEGROS, era uma pessoa que estava sempre pronta para ajudar os outros, e muitas vezes era ele que precisava de uma ajudinha.

Por este video quem não o conheceu pode ver, a sensibilidade musical deste homem que não teve paciência para aprender  solfejo, mas que tinha sensibilidade para interpretar os mais diversos instrumentos, com a voz, fazendo-se acompanhar aqui pelo conjunto de Jorge Machado, não alterando nada à harmonia da música, ou seja, faz as passagens dos tons que a mesma tem, sem qualquer indecisão ou erro.
A música de que mais gosto do MAX é, "NOITES da MADEIRA".

sábado, 5 de novembro de 2011

5º Encontro de Bandas do Concelho de Sintra

Não comentei ainda neste local este evento, que em tão boa hora alguém se lembrou de criar.
É mais um modo de motivar as diversas bandas concelhias, porque oriundas de sociedades de cultura e recreio, na sua maioria, regem-se por directorias amadoras. Normalmente estas bandas vivem da antiga rivalidade, e de músicos amadores que têm vaidade em representar as suas bandas.
Durante todo o mês de Outubro aos sábados, houveram concertos por duas ou três bandas do concelho.

Em 1 de Novembro, e para encerramento actuou a banda de Colares, aniversariante, e, simultaneamente, orgulhosa dos seus cento e vinte anos.
Este encerramento do Encontro "Festival" de Bandas Filármónicas, não poderia ter melhor final, nem poderia ter sido escolhida outra banda anfitriã mais apropósito.
Parabéns à Organização do evento, Direcção da Banda de Colares e todas as pessoas anónimas, muitas como constatei, por esta realização.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quem esqueceu Pat Boone?

Pat Boone, nome artístico de Charles Eugene Patrick Boone, nascido em 1 de junho de 1934.
Este cantor contemporâneo de Elvis e Paul Anka, que fizeram as nossas delícias, nos fins dos anos cinquenta, princípios de sessenta, muito antes, e também muito diferente da Beatlemania, e, de tudo o que nos apareceu depois, vindo de Inglaterra e que relegou completamente para a prateleira estes cantores, cá em Portugal, leia-se! 
Muitos de nós eventualmente o imaginavamos resguardado num rancho qualquer, a viver dos rendimentos, rodeado dos netos, velho e caquético, com muitas queixas próprias da idade, mas não!
Há dias vi na televisão, no programa Oprah Show, uma entrevista com uma filha do lendário cantor, onde ela mostrava os seus dotes de excelente cantora, e, apresentava o seu novo trabalho. Ali se falou por fim do seu pai, afirmando ela que o pai estava em grande forma, aparecendo uma foto do cantor todo racing, vestido de cabedal preto, e cheio de tatuagens, reais ou postíças isso não sei, foto que  poderemos ver em baixo, já com alguns anos, porque ele já não tem actualmente aquele aspecto, mas, que o velho cantor, continua activo e muito, isso é um facto, ao ponto de a filha dizer que os filhos dela, comentavam, que o avô era imparável, e que os anos para ele eram algo de insignificante.
Todo "racing" a atirar um bocado para o
abichanado!


Não vou voltar a falar no desrespeito que temos pelos nossos artistas mais velhos, aqueles que fizeram a história da música, do teatro, ou de outra qualquer arte. Grande parte deles morrem incógnitos ou quase, desprezados concerteza, ou por último na Casa do Artista, que em tão boa hora o Raúl Solnado se lembrou de criar, vamos ver quanto tempo vai durar, com os cortes governamentais em tudo o que é social...

Nos países que têm memória, os artistas são respeitados e apreciados, mesmo quando a idade já tem peso.
Como nós o conhecemos, quando ainda passava por cá a sua música.







Os anos não perdoam!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Podem tirar-nos tudo menos a alegria e os amigos!

Ao pensar reportar a Festa de Fim de Verão, que no passado sábado dia 24 de setembro 2011, fizemos com os amigos dos DIAMANTES NEGROS, na sala de convívio dos apartamentos, sito, no antigo Hotel das Arribas, na Praia Grande. Pensei num título e saíu-me logo; - Como driblar a crise! Porque certamente naquela tarde ninguém pensou um segundo, dessa coisa má que nos invade, tal a alegria e boa disposição.
Mas como quero falar de coisas que foram agradáveis, não vou bater mais nessa tecla.
Realizou-se a festa conforme planeado. Tinhamos acesso limitado a oitenta pessoas, houve uma determinada altura em que já tinhamos mais de cento e vinte confirmações, a experiência dizia-me para não me importar com o facto, porque chega a hora e falta sempre alguém. O que é mau porque deixamos de convidar pessoas que iriam certamente, em favor de outras que depois não aprecem, e mantêm a presença até à hora do começo.
Feito este reparo, dizer que com uma tarde de Praia Grande, como em Agosto não houve outra assim, compareceram ao evento, perto de cem pessoas. Pelas 17 horas, hora marcada para começar a "função", já os DIAMANTES, davam os seus primeiros acordes, começando a tocar com o intuito de fazer dançar, e recordar temas dos anos 60 a todas as pessoas presentes.
O Luís teve um final de semana bastante doloroso, com mais uma das suas já habituais crises de "gota", que o fizeram estar de cama desde a última quarta feira, só se levantando precisamente para ir tocar. Chegou com o ar de quem estava realmente enfermo, mas passado pouco tempo, com a música e a alegria já tinha melhor cara. Levou uma sessão de musico-terapia, ficou bom.
A tarde teve para mim, além do nosso bom desempenho, (acho que tocámos bem, um ou outro erro não chega para desilustrar a nossa actuação), dois momentos mais altos, primeiro e como eu disse lá, foi a estreia "Mundial", da minha neta Carlota a tocar Sax-Alto, acompanhada por mim e pelo Xixó, no tema SMILE, da autoria como sabem de Charlie Chaplin. A Carlota não vacilou, tocou serenamente e sem falhas o tema todo, fazendo uma primeira parte no registo grave, e na segunda passou para o registo agudo, algo que lhe sugeri lá, poucos minutos antes dela tocar, já que a partitura estava toda no registo grave, ela fez a transposição, sem hesitar.


CARLOTA

Foi uma gracinha ver a minha menina toda compenetrada, a realizar parte daquele que é um dos seus objectivos; -  Vir a tocar com o avô nos DIAMANTES NEGROS! Quem sabe?!...
O outro momento foi quando o Duarte Mendes, ex-vencedor do Festival da Canção, nos presenteou com a sua presença, e cantou connosco canções dos Everly Brothers, finalizando e cantando à capela um tema de José Niza, que fez questão de homenagear, por ter falecido no dia anterior. Foi um momento de delicadeza e de reflexão muito grande, todas as pessoas estavam silenciosamente a ouvir o cantor, que de um modo sublime, interpretou as palavras daquele que ficará eternamente na memória de quem viveu a música antes e depois do 25 de Abril.

DUARTE MENDES
A festa começou cedo e durou até depois das 24h.
Uma tarde noite muito bem passada, num "assalto" à moda antiga com muita comida, e bebida quanto baste. Uma tarde tranquilíssima, soalheira, e uma noite agradável, muita música, e reencontro de velhas amizades a relembrar tempos antigos.
Venham mais dias como este para calar a crise.
  

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CONVÉM RELEMBRAR A HISTÓRIA 2

Alemanha   "rainha das dívidas"
Convém relembrar a História - Quem pagou os estragos do Hitler?




 O   historiador Albrecht Ritschl evoca hoje em entrevista ao site de Der Spiegel vários momentos na História   do século XX em que a Alemanha equilibrou as suas contas à custa de generosas   injecções de capital norte-americano ou do cancelamento de dívidas   astronómicas, suportadas por grandes e pequenos países   credores.
Ritschl   começa por lembrar que a República de Weimar viveu entre 1924 e 1929 a pagar   com empréstimos norte-americanos as reparações de guerra a que ficara   condenada pelo Tratado de Versalhes, após a derrota sofrida na Primeira Grande   Guerra. Como a crise de 1931, decorrente do crash bolsista de 1929, impediu o   pagamento desses empréstimos, foram os EUA a arcar com os custos das   reparações.
A Guerra Fria cancela a dívida   alemã
Depois   da Segunda Guerra Mundial, os EUA anteciparam-se e impediram que fossem   exigidas à Alemanha reparações de guerra tão avultadas como o foram em   Versalhes. Quase tudo ficou adiado até ao dia de uma eventual reunificação   alemã. E, lembra Ritschl, isso significou que os trabalhadores escravizados   pelo nazismo não foram compensados e que a maioria dos países europeus se viu   obrigada a renunciar às indemnizações que lhe correspondiam devido à ocupação   alemã.
No caso da Grécia, essa renúncia foi imposta por uma sangrenta   guerra civil, ganha pelas forças pró-ocidentais já no contexto da Guerra Fria.   Por muito que a Alemanha de Konrad Adenauer e Ludwig Ehrard tivesse recusado   pagar indemnizações à Grécia, teria sempre à perna a reivindicação desse   pagamento se não fosse por a esquerda grega ficar silenciada na sequência da   guerra civil.
À pergunta do entrevistador, pressupondo a importância da   primeira ajuda à Grécia, no valor de 110 mil milhões de euros, e da segunda,   em valor semelhante, contrapõe Ritschl a perspectiva histórica: essas somas   são peanuts ao lado do   incumprimento alemão dos anos 30, apenas comparável aos custos que teve para   os EUA a crise do subprime em   2008. A gravidade da crise grega, acrescenta o especialista em História   económica, não reside tanto no volume da ajuda requerida pelo pequeno país,   como no risco de contágio a outros países europeus.
Tiram-nos tudo -   "até a camisa"
Ritschl   lembra também que em 1953 os próprios EUA cancelaram uma parte substancial da   dívida alemã - um haircut,   segundo a moderna expressão, que reduziu a abundante cabeleira "afro" da   potência devedora a uma reluzente careca. E o resultado paradoxal foi exonerar   a Alemanha dos custos da guerra que tinha causado, e deixá-los aos países   vítimas da ocupação.
E, finalmente, também em 1990 a Alemanha passou um   calote aos seus credores, quando o chanceler Helmut Kohl decidiu ignorar o tal   acordo que remetia para o dia da reunificação alemã os pagamentos devidos pela   guerra. É que isso era fácil de prometer enquanto a reunificação parecia   música de um futuro distante, mas difícil de cumprir quando chegasse o dia. E   tinha chegado.
Ritschl conclui aconselhando os bancos alemães credores   da Grécia a moderarem a sua sofreguidão cobradora, não só porque a Alemanha   vive de exportações e uma crise contagiosa a arrastaria igualmente para a   ruína, mas também porque o calote da Segunda Guerra Mundial, afirma, vive na   memória colectiva do povo grego. Uma atitude de cobrança implacável das   dívidas actuais não deixaria, segundo o historiador, de reanimar em retaliação   as velhas reivindicações congeladas, da Grécia e doutros países e, nesse caso,   "despojar-nos-ão de tudo, até da camisa".

Texto recolhido da Internet.

Convém relembrar a História!

De um e-mail que recebi, daqueles que me chegam à caixa de correio diáriamente.
Aqui vos deixo um texto de um iluminado, daqueles que não passaram pela vida sem retirar dela qualquer ensinamento, antes pelo contrário, deixaram-nos um património cultural de valor incalculável.


Os Pobres ( I )



     " ... ó geração de vapor e de pó de pedra, macadamizai estradas, fazei caminhos de ferro, construí passarolas de Ícaro, para andar a qual mais depressa, essas horas contadas de uma vida toda material, massuda e grossa como tendes feito esta que Deus nos deu tão diferente daquela que hoje vivemos. Andai, ganha-pães, andai : reduzi tudo a cifras, todas as considerações deste mundo a equações de interesse corporal, comprai, vendei, agiotai - No fim de tudo isto, o que lucrou a espécie humana ? Que há mais umas poucas dúzias de homens ricos. E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico ? [ ... ] cada homem rico, abastado, custa centos de infelizes, de miseráveis. "

 Almeida Garrett, in " Viagens na Minha Terra ", ( 1843 ) 
Não podia estar mais actualizado!


           

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Matar as empresas portuguesas em beneficio das multinacionais!

Já aqui escrevi, o modo e a maneira incorrecta e pouco profissional como um assunto meu foi tratado na FNAC, por um empregado de armazém daquela empreza, e nos fez perder,  uns dias num prazo apertado para a aquisição de um livro com matéria a estudar para o exame do 9º ano, que já se encontrava no armazém à dias mas o jovem não tinha tempo para desencaixotar, e colocar nas prateleiras.
Hoje depois de ter deixado a minha mulher, na Clinica do Cascais Shopping numa consulta, e estando eu com o encargo de ficar com a minha neta mais pequena, que em ano e meio de vida já deita médicos, clínicas, e hospitais, pelos olhos, não pode nem ver aquela gente à frente, porque já os conhece pelas piores razões, desde os primeiros dias de vida infelizmente. Tive que andar a fazer horas no Shopping a passeá-la no carrinho (um avô faz tudo, até figura de ama seca no Cascaishopping). Andei no piso térreo, e como fiz o piso todo de lado a lado, fui dos restaurantes até à FNAC, onde resolvi entrar para ver as novidades.
Já tinha lido que a obra dos PINK FLOYD, ia ser toda reeditada em uma edição especial e limitada, lá estava uma brochura publicitando o acontecimento previsto para 26 de Setembro, como era assunto do meu interesse, e ninguém se chegou ao pé de mim, eu educadamente pousei o folheto no escaparate, e dirigi-me à empregada da caixa que estava ali mais perto, interroguei-a se aquele folheto publicitário, se podia levar?
- O que eu fui perguntar. Aquela fulana, com uns olhos de vibora, quase me destratou, e, arrogantemente disse-me:
-Não senhor, não pode levar nada esses folhetos são para a pré-venda, com uns modos, parecia que eu a tinha tratado mal!
Tudo bem, não se pode levar, (ponto final), eu nem retorqui.
Vi mesmo o que passou pela mente daquela tipa, viu-me ali a empurrar o carrinho de bébé, pensou que eu era um coitadinho qualquer, um velho, que nem conhece os Pink Floyd, agora quer levar o folheto, vai mas é mudar a fralda à menina, e desampara-me a loja!
Depois admiram-se, que têm trabalho a prazos curtos, e que são preteridas por operadoras/es, estrangeiros sobretudo brasileiros.
Antigamente tinhamos boas livrarias, boas discotecas (venda de discos), a saudosa Melodia na Rua do Carmo, e outras tantas, morreu tudo, para dar lugar a este gigante da FNAC, que não conhece ninguém nem quer conhecer, deve pagar péssimamente aos funcionários que trabalham de má vontade, e isso repercute-se no atendimento. Os clientes não têm culpa, os empregados, se estão mal mudem-se!
- Pois é, não o fazem porque não há empregos, mas, trabalho há muito, só que ninguém quer!
 É tão bom estar ali a passar códigos de barras em caixas registadoras que lhes fazem a papa toda, não é preciso fazer raciocínios.
Eu é que já não estou para chatíces, mas aquela arrogância e destrato, que eventualmente aqui não consegui acentuar, noutros tempos tinham consequências, e a pequena sofreria um dissabor, ou eu lhe daria o troco, ou então mandava chamar o chefe de loja, para lhe dar a conhecer a deselegância.
Aos apreciadores desta banda incrível, aconselho este produto que se perfila, para ser um êxito, corram a fazer a reserva. Podem comprar disco a disco ou a colectânea por 125€, "coisa pouca", osCD's individualmente, andam pelos 19€, e são vários!     


Pink Floyd - Wish You Were Here Live

domingo, 11 de setembro de 2011

Concerto DIAMANTES NEGROS 9 SET 2011 Festas de Nossa Srª do Cabo Stª Maria e S. Miguel

Foi ontem perante uma assistência que oscilava no meio milhar, conforme constatámos, o terreiro estava repleto, e este numero poderá até pecar por defeito.
Antes de tocarmos, as pessoas que nos abordavam, muitas delas que já não viamos há muitos anos, diziam-nos que só por nós teriam ido aos festejos.
A expectativa era muita, até porque nas últimas vezes que actuámos, não fomos nada felizes com o som, Estamos sempre nas mãos de quem manobra as regie's. Ou o equipamento de som é de má qualidade, ou quem mexe nos aparelhos não tem a competência suficiente para os manejar, o que nos parece ser mais a segunda opção.
Ontem estávamos perante uma empresa representada por três jovens, um técnico e dois montadores de equipamento. Muito simpáticos e competentes, possuidores de uma ""artilharia" que não ficava a dever nada a uma banda de nível internacional.
Ao vermos aquele cenário quando chegámos, interrogávamo-nos; - O que será que nos vai tocar pela frente?
A excelência do equipamento era óbvia, restava saber se quem ia manejá-lo estaria ao seu nível.
Tudo se conjugava para uma grande actuação nossa. Logo pelos testes de som, verificámos que se estava perante pessoas sabedoras, só restava fazermos o nosso trabalho o melhor que podiamos e sabíamos.
Demos tudo de nós para agradar, e agradámos!
Sabemos fazer melhor, mesmo reconhecendo que foi das nossas melhores actuações de sempre. Mas, só com muitas actuações, e ensaio é que se adquire a fluência, porque uma coisa é ensaiar, outra é tocar na rua num palco imenso, e com um som daqueles.
Ouvimo-nos de um modo diferente, com muito maior amplitude, melhor sem dúvida mas diferente do custume. Estranhámos um bocado ao princípio, depois embalámos, e parecia um Concerto em Wembley, ou Hyde Park, salvo as devidas diferenças claro, mas para nós habituados a pequenos meios, e pequenos espaços, foi  óptimo.
As críticas foram excelentes, o povo não arredou pé ficou até ao fim, e por nós ainda lá estávamos tal o gosto, e, a reciprocidade entre o público e nós.
Este sim, foi "O CONCERTO".

O nosso amigo Pedro Macieira do Blogue Rio das Maçãs, reporta o acontecimento, e mostra excelentes fotos, que são uma das imagens de marca do seu espaço, podem verificar aqui!

Algumas fotos da minha neta Carlota, durante os testes de som!


Carlos Henriques (Xixó) Guitarra solo e voz

Imagem do palco
Luís Cardoso, viola e teclas.
Jaime Pereira, Viola baixo e voz

 Eu "O baterista"!







Os DIAMANTES NEGROS, em plena actuação!

domingo, 28 de agosto de 2011

Ainda há quem se orgulhe de ser português!

Dizem as tarjas; - HERÓIS DO MAR NOBRE POVO NAÇÃO VALENTE  - 
SER PORTUGUÊS É UM PREVILÉGIO!
Por estes dias em que só se ouvem lamentações, e que vão aumentando diariamente, os desiludidos, os desempregados, os que sofrem na pele o aumento dos impostos, os que não conseguem pagar as hipotecas da casa e ficam sem elas. Mesmo assim ainda há gente que em grandes tarjas grita aos ventos:
- Heróis do Mar Nobre povo Nação valente, e sentem-se priveligiados de serem portugueses!
Será que damos o devido valor ao que somos, e ao que nos rodeia?
Vejam só o tamanho desta bandeira, nem no Palácio de Belém há uma assim!

No Norte do país exulta-se a honra de ser português, nós por cá andamos sempre com a auto-estima em baixo, e até há quem diga que o Afonso Henriques nunca havia de ter nascido. Depois admiram-se que nos chamem de Mouros e outros apelidos!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Billy Preston

William Everett "Billy" Preston, nasceu em Houston, Texas a 2 de Setembro de 1946.
Faleceu com 59 anos, a 6 de Junho de 2006 em Scottsdale - Arizona.
Iniciou a sua carreira tocando numa banda de música gospel.
No final dos anos sessenta, destacou-se como excelente interprete de soul music, e, colaborou com as mais diversas individualidades do mundo da música. Destaque para o facto de ser um dos dois únicos músicos que tiveram o previlégio de tocar com os Beatles, o outro foi Eric Clapton.
Podem vê-lo muito novo em Abby Road, na gravação de Get back,aqui
O seu estilo variou entre o Gospel, Soul, o Rhythm and blues, e o Blues-rock.
Produziu de 1965 a 1995 (30 anos) vinte álbuns a solo. Tendo participado em muitos álbuns das mais diversas bandas e artistas. 

Podemos vê-lo aqui a colaborar com Eric Clapton, num espectáculo ao vivo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

COMO SE FABRICAM OS VENCEDORES DO CAMPEONATO DE FUTEBOL.

Isto tem-se verificado muitas vezes. Ainda o ano passado começou assim, com um F.C. Porto, muito ainda aos solavancos, a ser empurrado para uma vitória na Figueira da Foz nos últimos minutos. Na jornada seguinte igual desenho,  aos rivais colocavam-se obstáculos de toda a ordem, estes vão perdendo a crença, começa a reinar a desorientação, enquanto o Porto lá vai criando confiança, e nós sabemos como é no FCP, os outros são todos uma cambada de nabos nós é que somos os Maiores.
Este ano outra vez, duas jornadas em que foi escandalosamente beneficiado pela arbitragem.
Na primeira jornada, um penalti inexistente em Guimarães, que lhes dá os três pontos. Esse mesmo árbitro, Olegário Benquerença assim se chama, que não duvidou um centésimo de segundo e, assinalou penalti contra o Guimarães, roubou o Belenenses em duas ocasiões, no jogo disputado contra o Atlético sábado passado em situaçãoes análogas. Na segunda jornada quando perdia com o Gil Vicente, no lance que dá o golo do Gil V. devia ter havido expulsão do central do Porto, mas não senhor, levou amarelo, porque o pessoal tem medo das vacas sagradas do norte. Poucos minutos depois fabricou-se de imediato um penalti, para dar tranquilidade ao Porto não fosse o Gil V. criar coragem e ganhar o desafio.
Em Alvalade roubou-se o Sporting sem apelo nem agravo, ali não há medos, roubam à vontade, um penalti não assinalado e, um golo limpinho anulado. Para ontem foram colocadas ao Sporting as maiores incertezas, sobre a realização do desafio, e, com atitudes destas ninguém passa impunemente, isto enerva.
O que aconteceu ontem não tem explicação. Até mesmo "os fiéis" detratores do Sporting, entendem que se está perante mais um caso insólito do futebol português, tão pródigo nestas coisas que não se vêm em mais parte nenhuma. Este conlúio dos árbitros, de fazerem greve ao Sporting, só veio mostrar a miséria que são os árbitros da primeira divisão. Até um reles árbitro dos distritais de Aveiro, veio fazer melhor serviço, do que aquilo que se vê por esses jogos da primeira liga. Só desgraças!
Ontem o primeiro golo do Braga, resulta de uma falta marcada ao contrário, no início da segunda parte quando ainda estava tudo em branco. Assim se vira um resultado equilibrado, e nulo.
Na Luz perto do fim do jogo quando o Benfica vencia por 2-1, o Xavi Garcia, empurra um avançado do Feirense, o àrbitro não exitou, cartão amarelo ao jogador do Feirense por simulação. Se fosse em Alvalade, era penalti contra o Sporting, ali nada se marca. Não é mania da perseguição, não, é a regra, em caso de dúvida prejudica-se o Sporting, ainda ontem o João Pereira foi rasteirado na área adversária e nada se marcou, mas ontem o árbitro era dos fraquinhos?!...
Hoje em Olhão o árbitro expulsa um jogador do Vitória de Setúbal, que nem toca no adversário, mas como este fez teatro, levou vermelho directo, um resultado que estava já em 0-2, foi logo posto em causa e as equipas chegaram ao fim empatadas 2-2.
É o futebol que temos, a condizer com o país.

sábado, 20 de agosto de 2011

JANIS JOPLIN


 JANIS LYN JOPLIN

Nasceu em Port Arthur a 19 de Janeiro de 1943, faleceu em Los Angeles a 4 de Outubro de 1970.
Cantora e compositora, considerada Rainha do Rock and Roll, a maior dos anos 60.

Tinha problemas com drogas e álcool, uma overdose de heroína fez com que partisse em 1970, quando ainda só tinha 27 anos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Era uma vez um povo, que tinha a mania que era igual aos outros!

A Oeste da Europa, numas terras muito bonitas, cheias de sol, praias de encantar, muito verde, poderia dizer-se, que é um sonho de terra mas não, é lindo só.
Foi um país que começou aos empurrões, o filho bateu na mãe, uma grande confusão logo de início, e quem torto nasce...
Teve momentos altos, outros de grande aflição, houve alturas em que o ouro entrava a rodos nos cofres da corôa, mas tudo isso se perdeu, sempre porque este povo, sobretudo quem tinha a obrigação de o governar, nunca soube fazê-lo. Até no tempo da fartura do ouro, que lhes chegava da Colónia Sul Americana, metade ficava pelo caminho, roubado por funcionários do governo, tal qual como nos dias de hoje, sendo que actualmente não roubam lingotes de ouro, mas desbaratam o dinheiro dos cofres do Estado, e até já venderam grande parte das reservas auriferas do Banco Central.
Um dia mataram o Rei e o principe, veio a implantação da República. Prometeu-se de Liberdade, Igualdade e  Fraternidade.
Viva a República, abaixo a corrupção, e aquele monte de palavras de ordem que o povo gosta de ouvir, naqueles tempos haviam homens que se bateram pela causa, eram honestos e rigorosos, e não gastaram um centavo dos cofres públicos, mas os oportunistas e taxistas mudaram de casaca e rápidamente de monárquicos passaram a republicanos, daí ter ficado tudo igual ou pior do que estava antes. Fizeram-se muitas asneiras, mandaram para uma guerra mundial os melhores filhos da nação, abandonaram-nos lá à sua sorte, morreram de fome e de frio, foram para os horrores do inverno francês sem roupa e calçado adequados, confiaram nos seus aliados ingleses, que lhes viraram as costas, deixando-os emboscados à mercê de um inimigo poderoso, e só a muita coragem fez com que  alguns de lá escapassem. Entretanto tudo se descontrolou, a confusão nas ruas era diária. Normalmente nestas alturas vêm sempre os oportunistas e os espertos. Houve uma revolta militar, que não encontrou qualquer resistência pois claro, o povo faminto sem esperança já estava por tudo. Dessa revolta veio um senhor Doutor provinciano, com pronuncia e tudo, afecto à Igreja Católica, que entretanto também andara a minar tudo, para voltar a deter as rédias do poder, que havia perdido com a implantação da República, esse senhor doutor livrou-se de uma guerra fez negócios bons para o país com os dois lados dos contendores, mas era um ditador feroz, que não soube acompanhar os ventos de mudança, e a sede de se imortalizar na cadeira do poder cegou-o, e democracia era a palavra maldita, quem a pronunciasse era um homem morto. Não era um republicano, mas governava uma república, onde não havia igualdade.
Engraçado que esses idealistas,  da implantação da república, se esqueciam da Igualdade, porque mantiveram colónias, em que os naturais não tinham quaisquer direitos.
Passados mais de quarenta anos após a implantação da república, os naturais dessas colónias revoltaram-se, deu-se uma Guerra que durou mais que uma década. O povo miserável também aí foi chamado a intervir em defesa de um património, que não lhe dizia nada. Ouvia-se falar na escola, e estudava-se que eram terras muito ricas e muito extensas, porém, tudo muito longe algures nos Continentes Africano, Asiático, até uma Ilha na Oceanía.
Morreu muita gente de ambas as partes, o povo desse país viu partir durante esses anos, todos os seus melhores filhos. Partiam a um ritmo senão diário pelo menos semanal, em barcos sem quaisquer condições, em porões destinados a carga, escuros mal cheirosos, e em camas que não se dão nem aos animais. Alguns priviligiados iam em camarotes, mas tinham que ter divisas ou galões, nas platinas da farda.
Tudo tem um início e um fim, um dia uns militares revoltaram-se, descontentes com várias situações, há quem diga que também havia reeinvindicação salarial, mas sobressaiu dali uma revolução de "tipo" ?esquerda? com adesão total do povo.
Ocuparam-se estupidamente casas, herdades, fábricas, tudo em nome desse povo, que ia a reboque dos politizados que criaram a confusão e o caos, até que alguém conseguiu travar aquela balbúrdia.
Sonhou-se muito, começaram a vir ordenados, um bocadinho melhores, não para todos claro, vieram reformas, na generalidade muito pequenas que mal dão para comer, mas reformas, veio um serviço Nacional de Saúde, a esperança de vida aumentou, a taxa de mortalidade infantil desceu, passou a viver-se segundo os padrões dos países em vias de desenvolvimento. Entretanto os anos passaram e o povo foi sendo novamente enganado, e roubado, foram-se degradando os cofres desse país, até que com a degradação da conjuntura mundial, e com os defeitos de uma coisa entretanto inventada de nome "globalização", esse país como era pequenino e frágil, ficou à mercê dos abutres e oportunistas, que como já não têm que roubar nos países deles, vão roubar os dos outros. Esses ladrões, mandaram para lá uns iluminados e espertos, com as idéias "troikadas" dos naturais, vão-lhes fazendo a vida negra, tirando tudo o que até então ainda não passava de uma forte esperança em alcançar o nível  de vida igual ao dos outros povos evoluídos.
Enfim "pobre povo, Nação de Valentes, mas também de aldrabões, ladrões e vigaristas, Imortalizada pela desdita de sucessivas governações incompetentes", mas as piores são sempre as futuras, e esse povo já está a sentir isso na pele.
Andam quase nus, a fome alastra como uma praga, andam a pé ou passaram a utilizar a bicicleta, porque lhes aumentam os combustíveis diáriamente, os transportes que deviam ser acessíveis ao público têm preços exorbitantes. Vão ficar sem as suas miseráveis pensões, já não têm médicos, a assistência social não passa de uma nomenclatura.
Vai ser como era antes, um país de gente muito pobre, e uma elite de muito ricos que escraviza o seu semelhante.
Coitados, eles só queriam ser como os outros!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DIAMANTES NEGROS em COLARES

Decorrem em Colares a partir de hoje 12 de Agosto, as Festas de Nossa Senhora da Assunção, prolongando-se até ao dia 15 de Agosto, segunda-feira Feriado Nacional.
Vários acontecimentos compôem o cartaz, mas venho só dar conta aos meus amigos que os DIAMANTES NEGROS, vão estar lá no domingo 14 de Agosto, pelas 23h, numa atuação que esperamos seja agradável aos que nos querem rever ao fim de tantos anos.
Colares sempre foi uma terra que nos recebeu bem, temos vários episódios com "estórias" passados em Colares. Tinhamos fãs, meninas da nossa idade, hoje respeitáveis avós, tal qual nós.
Se o tempo estiver bom para estar na rua a ouvir música revivalista, nós lá os esperamos a todos.
Em Colares gostam muito de nós, desta vez para nos fazerem felizes, em vez de nos mostrarem como na imagem abaixo, colocaram uma foto de 1964 (acima), com a formação dos fundadores da banda, ainda muito meninos, esbeltos, com cabelo, e sem barrigas.
Da formação actual só estão dois elementos, eu e o Xixó. O Luís veio no passagem de ano de 1964/65, sendo quase um fundador, não o foi por mero acaso. O Jaime vem mais tarde.
Tragam boa disposição, nós levamos alegria e vontade de divertir quem por lá se deslocar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

DIAMANTES NEGROS - Feira do Livro SINTRA

Noite de 29 de Julho 2011, já mais normal para uma noite de Sintra, com um bocadinho de vento céu nublado, e aquela humidade que não nos deixa nunca. Enfim a antitese, da noite anterior em que lá estive a tocar com a Banda da S. Filármónica "Os Aliados", mas mesmo assim longe de ter sido uma péssima noite, daquelas que nos assolam muitas vezes durante o Verão.
Não tive ninguém que me tirasse fotos do evento,  mas podem vê-las com muita qualidade aqui!
A amplificação estava a cargo dos serviços da Câmara Municipal de Sintra, que depois de tudo muito ?bem? combinado chegou três horas atrazado, e com problemas, o que nos stressou imenso, ainda tinhamos que testar e afinar, o que já não foi feito.

Sobre a nossa actuação, deixar-vos-ei um texto de um amigo:

-Olá

Antecipei um dia o meu regresso de mini-férias para poder assistir ao concerto na Correnteza e cheguei a temer arrepender-me, não por atrasos ou incidentes, mas o tema de abertura deixou muito a desejar devido a um som pessimamente regulado, a situação foi sendo melhorada nos temas seguintes e, posso agora dizer, gostei do concerto, muito especialmente das novas incursões por caminhos que os velhos Diamantes nunca se tinham aventurado ou raramente afloravam, muito mais rock e menos pop, as incursões por Hendrix e Purple, muito mais a meu gosto.
Ouve quem só revisse os Diamantes nas visitas aos Shadows e no "encore", este um dos temas mais "pesados" dos DN de antigamente, por mim, só posso dizer que gostei da renovação, embora aqui e ali, me assaltaram as saudades dum tal "submarino" e de outras nostalgias...
Parabens!

"Nem só de dizer mal vive o homem!"
Zé Nascimento

domingo, 31 de julho de 2011

Banda dos ALIADOS na Feira do Livro SINTRA

O cenário natural, que se vislumbra da "Correnteza"
Na quinta feira 28 de Julho, a animação da FEIRA DO LIVRO, esteve a cargo da Banda da Sociedade Filármónica "OS ALIADOS", que com uma noite espetacular, daquelas que em Sintra aparecem uma ou duas vezes por ano. Com calor, sem vento nem humidade excessiva. Estava mesmo uma noite de Verão aprazível para desfrutar daquele espaço, e estar a ouvir música.
Estava uma boa assistência, a banda actuou, dirigida pelo maestro Rui Moreira, uma hora com agrado geral.


A assistência, atenta e interessada!

domingo, 24 de julho de 2011

Mentes Brilhantes

Ser alguém que se distingue da maioria dos mortais, na ciência sobretudo, mas também um desportista, ou um aluno sobredotado, é sempre alguém que é conotado como excêntrico, para não lhe chamar nomes piores.
De facto a experiência diz-me, pelo que conheço pessoalmente, leio, vejo e ouço, que essas pessoas têm dificuldade em relacionar-se com o mundo dos chamados "normais", será que o somos?
Ainda ontem ao ver o filme "Uma mente brilhante", voltei a questionar-me:
-Será que para ser brilhante, esta gente tem que ser diferente?
O mundo para eles é confuso, e, estão para além do que nos rodeia como gente normal.

domingo, 17 de julho de 2011

DIAMANTES NEGROS

Não estava de todo nos nossos planos ter uma actividade muito grande, pensávamos ensaiar quando possível, e tocar para nosso gozo e manter a forma, fazer isso sim, um concerto anual obrigatório pelo nosso aniversário.
Mas como diria o Badaró; "quando o público gosta não há nada a fazer", fomos convidados para fazer três actuações às quais não podiamos dizer que não:
-Assim sendo, estaremos no próximo dia 29 de Julho à noite em Sintra na Feira do Livro, na Av. Combatentes da Guerra, junto ao Soldado Desconhecido. Em Agosto, no Domingo dia 14 à noite, estaremos em Colares na Festa anual, a convite da Comissão Organizadora. Em Setembro nas Festas da Nossa Senhora do Cabo, que desta feita se despede da Freguesia de Santa Maria, e assim lá estaremos no dia 9 de Setembro sexta-feira, também à noite. Se a estas juntarmos mais três já realizadas, estamos quase com uma actividade mensal, só não tocámos em Fevereiro.
Era muito bom podermos contar com a presença dos nossos amigos de sempre, e gostavamos de ter muita gente perto de nós, e que a nossa música fosse do agrado geral, é para isso que nos esforçamos e damos o nosso melhor.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Onde está a crise?

A crise sentimo-la quando fazemos as nossas compras, para sustentar o agregado familiar, e notamos que deixamos lá muito mais dinheiro para trazer o de sempre.
Ouvimos muita coisa, que somos lixo, que os bancos valem zero, sim, ouve-se muita coisa.
Mas vemos o quê?




Os locais de lazer estão repletos, os Porches parecem cogumelos a nascer!
Crise, onde estás?
Fotos tiradas ontem em Vila Nova de Gaia!

domingo, 26 de junho de 2011

89º ANIVERSÁRIO da Soc. Filarmónica "OS ALIADOS"

Depois de um interregno de mais de 20 anos, no passado Domingo 12 de Junho, voltei a tocar nesta colectividade de São Pedro de Sintra, freguesia onde moro desde que vim da Guerra Colonial em 1970, toquei lá para ajudar a banda quando era necessario, nos anos 70 e 80, mas com as alterações porque passam as nossas vidas, mudança de residência, e outras músicas, deixei de colaborar com esta simpática colectividade.
O que me fez voltar? A minha neta Carlota, que há muito se mostrava interessada em aprender música, e saxofone de preferência. Fomos inscrevê-la na Escola de música da S.F. "OS ALIADOS", onde temos muita gente amiga e conhecida, desde logo os meus sogros eram lá pessoas muito estimadas, e com passado, não só filármónico como directivo, e eu também fui lá músico.
Com a minha situação de reformado, e, chegado de novo ao local de origem, São Pedro, com a Carlota lá na Escola, fui convidado pelos dirigentes, e pelo Maestro Rui Moreira, não poderia nunca recusar, até pela disponibilidade, e vontade que me move em ajudar esta causa. Assim hoje sou mais um filármónico desta simpática colectividade, que no Domingo fez 89 anos. Esta casa tem um potencial elevado, tem uma escola de música, que ensina bem, e sem cobrar um cêntimo, só esperando a contrapartida, que depois cada um venha a ser um filarmónico, dedicado e presente.

Depois deste preambulo já extenso, falar um pouco sobre o programa, que para mim tinha dois pontos mais importantes, desde logo a primeira actuação da minha neta Carlota, com uma pequena peça a solo, já a tocar Sax-alto, peça essa que ela estudou caprichosa e incansávelmente, ao ponto de a já saber de cor, estava super segura, eu estava posso dizer vaidoso da sua capacidade, e da vontade que ela tinha em apresentar-se em público. Mal dormiu nessa noite antes da apresentação, tal a excitação, tem 11 aninhos, é uma criancinha, muito responsável mas criança.
Antes do início do espectáculo, tocou várias vezes a peça para aquecer o instrumento e praticar, ao ponto de o maestro a mandar parar para ela não se cansar. Tudo se conjugava para uma actuação cheia de sucesso. Quando foi a sua vez, depois das primeiras linhas da pauta terem sido tocadas exemplarmente, surgiu uma nota falhada. Daí já não foi capaz de sair, já não conseguiu tirar mais nenhuma nota, ainda se trocou de instrumento, porque o que ela usou é um Sax  recentemente reparado, com pouca qualidade,  e poderiam ser problemas técnicos, mudou-se para outro novo, mas ela não se adaptou, enervou-se, e, com a casa cheia de gente, levou uma ovação monstruosa pela sua tenacidade, e pelo modo como aguentou perante tanta gente aquela empreitada sem verter uma lágrima, mas, quando saiu do palco desatou num pranto, que ninguém conseguia parar.
A Carlota em palco com o Maestro Rui Moreira

A vida prega-nos destas partidas, só me lembrava dos tempos de espectador assíduo da formula 1, em que os carros super vistos e revistos, na hora de partir, ficavam parados na recta da meta.

O outro ponto para mim importante, era a actuação da Banda, e sobretudo a minha actuação, pela primeira vez na minha vida a tocar Timpanos.
Eu sou sempre crítico do meu trabalho, como não fiz uma actuação limpa de fio a pavio, não gostei, tenho em meu favor o facto de os ensaios terem sido poucos para as minhas necessidades, sei que posso melhorar, e vou fazê-lo.
A Banda está a atravessar um bom momento, o Concerto foi do agrado geral, há muita gente nova, e um jovem maestro muito competente, criterioso, muito dedicado e disponível para tudo o que seja ensinar e melhorar o nosso desempenho. Merece que os músicos lhe dispensem toda a atenção, e disponibilidade também.
Parabéns à Sociedade Filármonica "Os Aliados".